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você caiu numa armadilha pelas palavras da tua boca, você está preso pelas palavras da tua boca.

Agora, meu filho, faça o seguinte para ficar livre, pois você caiu nas mãos do teu próximo: vá, humilhe-se e importune o teu próximo.

Não dê sono aos teus olhos, nem cochilo às tuas pálpebras.

Livre-se, como a gazela do caçador, como a ave, das mãos do passarinheiro.

Vá ter com a formiga, ó preguiçoso; observe os seus caminhos e seja sábio.

Para que não ponderes a vereda da vida, os percursos delas são errantes, e tu não os conhecerás.

E agora, filhos, escutai-me; e não vos desvieis das palavras de minha boca.

Mantenha teu caminho longe dela; e não te aproximes da porta da casa dela.

Para que não dês tua honra a outros, nem teus anos de vida aos cruéis.

Para que estranhos não se fartem de teu poder, e teus trabalhos não sejam aproveitados em casa alheia;