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Sua boca está cheia de maldição, enganos e ameaças; debaixo da sua língua há maldade e perversidade.

Põe-se de emboscada próximo a povoados, em esconderijos mata o inocente; seus olhos espreitam o desamparado.

Ele arma ciladas no esconderijo, como o leão em seu covil; arma ciladas para apanhar o miserável: ele o apanha e o arrasta com sua rede.

Ele se encolhe, se agacha, para que os pobres caiam em seu poder.

Ele diz em seu coração: ‘Deus se esqueceu; escondeu o seu rosto, nunca verá isto’.

Levanta-te, SENHOR Deus, ergue tua mão; não te esqueças dos miseráveis.

Por que o perverso blasfema contra Deus, dizendo no seu intimo que tu não lhe pedirás contas?

Tu, porém, tens visto isso, pois tu olhas para o sofrimento e a dor, para os tomares na tua mão. A ti é que o desamparado se entrega; tu tens…

Quebra o braço do perverso e do maligno; pede contas da sua maldade, até não encontrar mais nada.

Quanto aos inimigos, foram consumidos, suas ruínas são perpétuas; arrasaste as suas cidades, e eles caíram em completo esquecimento.