Suas colunas ele fez de prata, seu assoalho de ouro, seu assento de púrpura; por dentro coberta com a obra do amor das filhas de Jerusalém.
Comentário de Anthony S. Aglen
assento – em hebraico, rephidah = suportes. Provavelmente, a parte de trás da liteira na qual a ocupante se apoiava.
por dentro coberta com a obra do amor das filhas de Jerusalém. Existem três possíveis interpretações. (1) O seu interior iluminado por uma adorável moça das, etc.; (2) o seu interior encantadoramente coberto pelas, etc.; (3) o seu interior revestido com mosaico como um sinal de amor pelas, etc. A última dessas interpretações faz menos violência ao texto como ele está, mas é muito possível que algumas palavras tenham sido omitidas entre ratzuph, coberto, e ahabah, amor. [Ellicott, 1884]
Comentário de A. R. Fausset 🔒
colunas – sustentando o dossel nos quatro cantos; cortinas dos lados protegem a que estava dentro do sol. Colunas com bases de prata sustentavam o véu que cercava o Santo dos Santos; símbolo da força de Jesus Cristo (1Reis 7:21) – prata – símbolo de Sua pureza (Salmo 12:6); assim como os santos no futuro (Apocalipse 3:12).
assoalho – melhor, “a parte de trás para descansar ou reclinar” (Vulgata e Septuaginta) [Maurer]. Da mesma forma, o chão e o propiciatório, o lugar de descanso de Deus (Salmo 132:14) no templo, eram de ouro (1Reis 6:30).
assento – como em Levítico 15:9. No futuro, os santos compartilharão Seu assento (Apocalipse 3:21).
coberta – traduzido, como pavimento de mosaico, com os vários atos e promessas de amor do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Sofonias 3:17; 1João 4:8, 16), em contraste com as tábuas de pedra no “meio” da arca, cobertas com escritos de ordens rigorosas (compare João 19:13); isso é toda graça e amor para os crentes, que correspondem às “filhas de Jerusalém” (João 1:17). O exterior de prata e ouro, cedro, púrpura e guardas, pode assustar, mas quando a noiva entra, ela repousa em um pavimento de amor. [Fausset, 1873]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.