Mas Paulo lhe disse: Na verdade eu sou um homem judeu de Tarso, cidade não pouca importância da Cilícia; mas eu te rogo para que tu me permitas falar ao povo.
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Comentário de David Brown
“A resposta do apóstolo (observa Humphry) às duas perguntas do capitão romano é tal que mostra imediatamente que ele sabia falar grego com elegância e que tinha direito a um tratamento respeitoso. A palavra traduzida como “cidadão” (ele acrescenta), implicando a posse de direitos civis, é enfática e apropriada; pois Tarso era uma cidade livre, tendo recebido sua liberdade de Marco Antônio 1. Não era “cidade média”, pois gozava do título de metrópole da Cilícia, que, juntamente com outros privilégios, lhe foi conferido por Augusto 2. Estrabão, em seu interessante relato de Tarso 3, diz que superou até mesmo Atenas e Alexandria em seu zelo pela filosofia, diferindo daquelas grandes escolas em um aspecto – que seus alunos eram todos nativos, e que não foi recorrido por estrangeiros. Os nativos, porém, não se contentavam com uma educação em casa, mas iam para o exterior para completar seus estudos, como Paulo (Atos 22:3), e muitas vezes não retornavam. Roma estava cheia deles. Tarso derivou sua civilização, e de fato sua origem, da Grécia, tendo sido cercada, como mostra sua mitologia, por uma colônia Argina”. [Brown, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.