Cuja folhagem era formosa, seu fruto abundante, e em que havia alimento para todos; debaixo da qual moravam os animais do campo, e em seus ramos habitavam as aves do céu,
Comentário de Keil e Delitzsch
(20-25) Daniel interpreta para o rei seu sonho, repetindo apenas aqui e ali, de forma abreviada, a substância do sonho nas mesmas palavras, e depois declara sua referência ao rei. Com os versículos 17 (Daniel 4:20) e 18 (Daniel 4:21) compare com os versículos 8 (Daniel 4:11) e 9 (Daniel 4:12). A descrição mais completa da árvore está subordinada à cláusula relativa, que você viu, de modo que o assunto é conectado por הוּא (Daniel 4:19), representando o verbo subst, de acordo com a regra, com o predicado אילנא. A interpretação das afirmações separadas sobre a árvore também está subordinada nas cláusulas relativas ao assunto. Para o Kethiv רבית é igual a רביתּ, o Keri dá a forma abreviada רבת, com a elisão do terceiro radical, análoga à abreviação do seguinte מטת para מטת. Ao chamado do anjo para “cortar a árvore”, etc. (Daniel 4:20, compare com Daniel 4:10-13), Daniel dá a interpretação, Daniel 4:24, “Este é o decreto do Altíssimo que vem sobre o rei, que ele será expulso dos homens, e habitará entre os animais”, etc. על מטא igual a hebraico על בּוא. A forma plural indefinida טרדין fica no lugar da passiva, como o seguinte לך יטעמוּן e מצבּעין, compare com sob Daniel 3:4. Assim, o assunto permanece totalmente indefinido, e não se tem que pensar em homens que o expulsarão de sua sociedade, etc., nem em anjos, dos quais, talvez, a expulsão do rei possa ser baseada, mas dificilmente a alimentação com grama e o orvalho. [Keil e Delitzsch, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.