Mas quando o sacerdote houver olhado a chaga da tinha, e não parecer estar mais profunda que a pele, nem for nela pelo negro, o sacerdote encerrará ao que tem chagas da tinha por sete dias:
Comentário Ellicott
não parecer estar mais profunda que a pele. Melhor, sua aparência não é mais profunda do que a da outra pele. Se o primeiro sintoma que se manifesta na profundidade do local afetado estiver ausente.
nem for nela pelo negro. Melhor, mas não tem cabelo preto; ou seja, a cor preta saudável do cabelo está ausente, o que é um sinal suspeito. A frase “não há cabelo preto nele” é outra maneira de dizer “há cabelo amarelo nele”. A presença de cabelos amarelos, porém, à primeira inspeção, embora suspeita, não indicava necessariamente hanseníase, já que o cabelo às vezes ficava amarelado temporariamente no caso de úlcera comum, e retomava sua coloração negra natural quando o paciente voltava a sua saúde habitual. Assim, a ausência dos cabelos pretos era simplesmente um sintoma suspeito, que exigia a atenção do padre, motivo pelo qual o paciente teve de ser colocado em quarentena por sete dias. A alteração da palavra “preto” para “amarelo”, que foi adotada por aqueles comentaristas que seguem a LXX., É portanto desnecessária. Na verdade, se essa leitura for adotada, ambos os sintomas desfavoráveis mencionados em Lv. 13:30, que indicam lepra – a saber, (1) a profundidade do ponto afetado e (2) a descoloração do cabelo – estaria ausente. Não haveria motivo para quarentena, pois o padre, na ausência desses critérios, teria que declarar o homem limpo. (Ver Lev. 13:37.) [Ellicott, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.