Provérbios 31:4

Lemuel, não convém aos reis beber vinho; nem aos príncipes desejar bebida alcoólica.

Comentário do Púlpito

nem aos príncipes desejar bebida alcoólica; literalmente, nem para príncipes (a palavra), Onde está a bebida forte? (veja em Provérbios 20:1; e comp. Jó 15:23). Os males da intemperança, flagrantes o suficiente no caso de uma pessoa privada, são grandemente realçados na facilidade de um rei, cujas más ações podem afetar uma comunidade inteira, como o próximo verso intima. Jerônimo lê de forma diferente, traduzindo:”Porque não há segredo onde reina a embriaguez.” Isso está de acordo com o provérbio:”Quando o vinho vai no segredo, sai;” e, “Onde entra a bebida, parte a sabedoria;” e novamente, “Quod latet in mente sobrii, hoc natat in ore ebrii.” Septuaginta, “Os poderosos são irascíveis, mas não os deixe beber vinho.” “A embriaguez”, diz Jeremy Taylor (‘Vida Sagrada’, cap. 3, § 2), “abre todos os santuários da natureza e descobre a nudez da alma, todas as suas fraquezas e loucuras; multiplica pecados e os descobre; torna o homem incapaz de ser amigo particular ou conselheiro público. Isso leva a alma de um homem à escravidão e à prisão mais do que qualquer vício, porque desarma o homem de toda a sua razão e sabedoria, por meio da qual ele pode ser curado e, portanto, comumente cresce nele com a idade; um bêbado sendo ainda mais um tolo e menos um homem. ” [Pulpit, aguardando revisão]

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Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.