1 Crônicas 17:9

Assim dispus lugar a meu povo Israel, e o plantei para que habite por si, e que não seja mais comovido: nem os filhos de iniquidade o consumirão mais, como antes,

Comentário de Keil e Delitzsch

(1-9) Na Crônica, como em 2Samuel 7, o relato da remoção da arca para a cidade de Davi é imediatamente seguido pela narrativa do projeto de Davi de construir um templo ao Senhor; e esse arranjo é adotado por causa da conexão entre os assuntos, embora os eventos devam ter sido separados por um período de vários anos. Nosso relato desse desígnio de Davi, com seus resultados para ele e para seu reino, é em todos os pontos essenciais idêntico ao relato paralelo, de modo que podemos consultar o comentário de 2Samuel 7 para qualquer explicação necessária sobre o assunto. A diferença entre as duas narrativas é em grande parte de tipo meramente formal; o autor da Crônica procurou tornar a narrativa mais inteligível para seus contemporâneos, em parte usando frases posteriores atuais em seu próprio tempo, como אלהים para יהוה, מלכוּת para ממלכה, em parte simplificando e explicando as expressões mais ousadas e mais obscuras. Muito raramente encontramos divergências no assunto que alteram o significado ou fazem com que pareça diferente. Para complementar e completar o comentário já feito em 2º Samuel, trataremos agora brevemente dessas divergências. Em 1 Crônicas 17:1, falta a afirmação de que Davi comunicou seu propósito de construir um templo ao Senhor ao profeta Natã, “quando Javé lhe deu descanso de todos os seus inimigos ao redor”, falta. Esta cláusula, que fixa o tempo, foi omitida pelo cronista para evitar a aparente contradição que teria surgido caso a narrativa fosse tomada cronologicamente, visto que a maior das guerras de Davi, aquelas contra os filisteus, sírios e amonitas, são narrado apenas no capítulo seguinte. Quanto a isso, compare com a discussão em 2Samuel 7:1-3. [Keil e Delitzsch, aguardando revisão]

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Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.