2 Reis 4:29

Então disse ele a Geazi: Cinge teus lombos, e toma meu bordão em tua mão, e vai; e se alguém te encontrar, não o saúdes; e se alguém te saudar, não lhe respondas: e porás meu bordão sobre o rosto do menino.

Comentário de Robert Jamieson

ponha o meu cajado sobre o rosto do menino – O cajado era provavelmente um bastão oficial de certa forma e tamanho. Os necromantes costumavam mandar seu cajado com ordens aos mensageiros para que não entrassem em contato com nada pelo modo que pudesse dissipar ou destruir a virtude transmitida a ele. Alguns pensaram que o próprio Eliseu nutria ideias semelhantes e tinha a impressão de que a aplicação real de sua equipe serviria bem como o toque de sua mão. Mas esta é uma imputação desonrosa para o caráter do profeta. Ele queria ensinar a sunamita, que obviamente dependia demais dele, uma lição memorável para olhar para Deus. Enviando seu servo para a frente para colocar seu cajado na criança, ele elevou as expectativas [da sunamita], mas, ao mesmo tempo, ensinou-lhe que sua própria ajuda era inútil – “não havia voz nem audição”. Comando, para não saudar nenhum homem, a propósito, mostrou a urgência da missão, não simplesmente como a necessidade de evitar as saudações tediosas e desnecessárias tão comuns no Oriente (Lucas 10:1), mas o exercício da fé e da oração. O ato de Geazi foi deixado fracassar, a fim de libertar a sunamita, e o povo de Israel em geral, da noção supersticiosa de supor uma virtude milagrosa residia em qualquer pessoa, ou em qualquer vara, e provar que era apenas através de sincera oração e fé no poder de Deus e para Sua glória que este e todo milagre deveria ser realizado. [Jamieson, aguardando revisão]

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Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.