para que vendo, vejam, e não percebam; e ouvindo, ouçam, e não entendam; para não haver de se converterem, e lhes sejam perdoados os pecados.
Comentário do Púlpito
para que vendo, vejam, e não percebam. No início de Seu ministério terreno, nosso Senhor não ensinou por Parábolas. “O Sermão da Montanha pode ser tomado como o tipo das ‘palavras de graça’ que Ele falou ‘não como os Escribas’. Bem-aventuranças, leis e promessas foram pronunciadas claramente”. E assim Ele continuou por algum tempo. Mas Seu ensino foi recebido com desprezo, descrença e dureza. A partir desse momento, as “parábolas” foram grande parte do Seu ensino registrado, elas eram ao mesmo tempo convidativas e penalizadoras:(a) convidativas como “instrumentos de ensino para os imaturos em idade ou caráter”, pois poderiam serem memorizadas facilmente e os ensinamentos aprendidos pelos dóceis e amantes da verdade; (b) penalizadoras como teste da disposição daqueles que as ouviram; retirando a luz das amadas trevas e cegueira voluntária, e protegendo a verdade da zombaria do escarnecedor; descobrindo os ouvintes aptos, e os conduzindo, mas apenas eles, a um conhecimento mais profundo da verdade. [Pulpit, 1895]
Aqui nosso Senhor faz uma referência à Isaías 6:9.
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.