E a besta que era, e não é, este é também o oitavo; e é um dos sete, e vai para a perdição.
Comentário de Plummer, Randell e Bott
E a besta que era e já não é, é também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição; ou, “E a besta (neutro, θηρίον) que era e não é, ela mesma é também um oitavo (masculino), e é dos sete, e vai à perdição”.
Podemos observar:
(1) que “oitavo” refere-se a “rei” no versículo 10, sendo do gênero masculino;
(2) a ausência do artigo antes de ὄγδοος (“oitavo”) mostra que não se trata de um oitavo em sequência cronológica, mas de algo que procede dos sete.
A Versão Revisada expressa bem o sentido: “é dos sete”; isto é, a própria besta consiste no conjunto do que foi descrito pelos sete reis. Já interpretamos a besta como o poder mundano — Satanás em sua função de “príncipe deste mundo”. Também mostramos que os “sete reis” representam esse poder mundano ao longo de todas as eras. Portanto, este versículo resume e reafirma o que já havia sido indicado na simbologia usada: a besta é o somatório do que foi descrito sob a forma dos cinco reis passados, do um presente e do outro ainda por vir (versículo 10). Seu destino final é igualmente reafirmado: “vai à perdição” (cf. versículo 8; Apocalipse 19:20). [Plummer, Randell e Bott,
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Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.