Cânticos 6:1

Moças: Para onde foi o teu amado, ó tu mais bela entre as mulheres? Para que direção se virou o teu amado, para o procurarmos contigo?

Anthony S. Aglen (1836-1908), reverendo anglicano, escreveu vários comentários para o Old Testament Commentary for English Readers, editado por Charles Ellicott.

(1-3) De maneira brincalhona, o poeta realça a descrição da beleza do amado pela impressão que se supõe ter sido causada nos espectadores imaginários a quem a imagem foi exibida. Eles expressam o desejo de compartilhar os prazeres da companhia dele com a heroína, mas ela, usando a mesma figura antes empregada (Cânticos 4:12-16), declara que as afeições dele pertencem exclusivamente a ela e que, longe de estar à disposição deles, ele está até mesmo se apressando para completar a felicidade deles na união. Dificuldades surgem na teoria dramática deste trecho. A maioria dos seus defensores recorre a alguma inserção arbitrária, como “aqui os amantes se reencontram”, mas eles não nos dizem como a distância do harém em Jerusalém até o jardim no norte foi percorrida, ou os obstáculos para a união superados. Na imaginação do poeta, tudo era fácil e natural. [Ellicott, 1884]

Comentário de A. R. Fausset 🔒

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< Cânticos 5:16 Cânticos 6:2 >

Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.