O rei Nabucodonosor, a todos os povos, nações, e línguas, que moram em toda a terra: paz vos seja multiplicada;
Comentário de A. R. Fausset
Édito de Nabucodonosor contendo seu segundo sonho, relativo a si mesmo.
Castigado com insanidade por sua arrogância, ele afunda ao nível das bestas (ilustrando Salmo 49:6, Salmo 49:12). A oposição entre a vida bestial e a vida humana, apresentada aqui, é a chave para interpretar o simbolismo no sétimo capítulo sobre as bestas e o Filho do homem. Após suas conquistas e sua construção em quinze dias um novo palácio, segundo o pagão historiador Abydenus (268 aC), cujo relato confirma Daniel, ele subiu ao telhado de seu palácio (Daniel 4:29), de onde ele podia ver a cidade circunvizinha que ele construiu, e apreendida por alguma divindade, ele previu a conquista persa de Babilônia, acrescentando uma oração que o líder persa poderia retornar em seu retorno onde não há caminho dos homens, e onde as feras pastam (linguagem evidentemente derivada pela tradição de Daniel 4:32, Daniel 4:33, embora a aplicação seja diferente). Em sua insanidade, sua mente excitada pensaria naturalmente na próxima conquista da Babilônia pelos medo-persas, já anunciada a ele no segundo capítulo.
paz – a saudação habitual no Oriente, shalom, de onde “salaam”. A revelação primitiva da queda e a alienação do homem de Deus fizeram com que a “paz” fosse sentida como a primeira e mais profunda carência do homem. Os orientais (como o Oriente era o berço da revelação) mantiveram a palavra pela tradição. [Fausset, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.