E veio o primeiro, dizendo: Senhor, tua mina rendeu outras dez minas.
Comentário do Púlpito
tua mina. A princípio, a pequenez da quantia dada a cada um dos servos é impressionante. Não era uma soma indigna de um nobre prestes a receber um reino? […] Na parábola dos talentos (Mateus 25:14-30), onde embora lições muito diferentes sejam inculcadas, ainda que a imagem seja um tanto semelhante, as quantias, entretanto, são muito maiores, variando de cinco talentos. Aqui, a pequenez da soma confiada aos servos tem um significado profundo. O “nobre” que está para receber um reino representa nosso Senhor, que aqui se encontra em estado de profunda pobreza e humilhação. A pequena soma, em certo sentido, representa o trabalho que ele foi capaz de confiar ao seu próprio. Mais uma vez, a mesquinhez da soma que lhes foi dada parece sugerir o futuro que os espera. Sem compartilhar o que eles esperavam – as glórias de um reino messiânico na terra. Nenhum descanso em repouso sob a sombra do poderoso trono do Rei Messias. O “muito pouco” (ver. 17) disse a eles – se eles apenas ouvissem – que seu futuro como seus servos seria uma vida de atividade inglória comparativamente obscura, sem posição ou poder, sem terra, sem teto, quase sem amigos. Mas a sequência da parábola disse mais do que isso. Proclamava que seu Mestre era capaz de avaliar o valor moral daqueles que haviam sido fiéis e verdadeiros “em muito pouco”; sim, mais, estava em posição de recompensar o servo fiel. E a recompensa, uma cidade por uma mina, apenas sugere as magníficas possibilidades da vida no céu, apenas sugere o esplendor de suas recompensas. [Pulpit, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.