E os sacerdotes não puderam estar para ministrar por causa da nuvem; porque a glória do SENHOR havia enchido a casa do SENHOR.
Comentário de Keil e Delitzsch
(10-11) Na dedicação do tabernáculo a glória de Jeová na nuvem encheu o santuário, para que Moisés não pudesse entrar (Êxodo 40:34-35); e assim era agora. Quando os sacerdotes saíram do santuário, depois de colocar a arca da aliança em seu lugar, a nuvem encheu a casa de Jeová, de modo que os sacerdotes não aguentaram ministrar. A significação deste fato foi a mesma em ambas as ocasiões. A nuvem, como símbolo visível da graciosa presença de Deus, encheu o templo, como sinal de que Jeová, o Deus da aliança, havia entrado nele e o escolhido como cenário de Sua manifestação graciosa em Israel. Pela incapacidade dos sacerdotes de se manterem, não devemos entender que a nuvem os afugentou; pois não foi até que os sacerdotes saíram que encheu o templo. Significa simplesmente que eles não poderiam permanecer no Santo Lugar para prestar serviço, digamos, oferecer uma oferenda de incenso sobre o altar para consagrá-lo, assim como os sacrifícios eram oferecidos sobre o altar de holocausto após a oração dedicatória (1 Reis 8: 62, 1 Reis 8:63).
A glória do Senhor, que é como um fogo consumidor (Êxodo 24:17; Deuteronômio 4:24; Deuteronômio 9:3), diante do qual o homem profano não pode resistir, manifestou-se na nuvem. Esta maravilhosa manifestação da glória de Deus ocorreu apenas na dedicação; depois a nuvem só era visível no lugar santíssimo no grande dia da expiação, quando o sumo sacerdote nela entrava. – As Crônicas contêm um longo relato neste local do toque e canto dos levitas nessas solenidades (vid., 2 Crônicas 5:12-14). [Keil e Delitzsch, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.