Saiu pois Pilatos outra vez fora, e disse-lhes: Eis que eu o trago para fora até vós, para que saibais que nenhum crime acho nele.
Acessar João 19 (completo e com explicações).
Comentário de Brooke Westcott
Pilatos então …] A leitura mais provável indica que essa ação não é tanto uma consequência (então), mas uma continuação do que já estava acontecendo (João 19:1: “Pilatos então … os soldados … e Pilatos …”).
Outra vez] João 18:38. Pilatos havia retornado ao Pretório para ordenar o açoitamento.
A eles] Os principais envolvidos (João 18:38) continuam sendo o foco do evangelista, embora o episódio de João 19:1-3 tenha momentaneamente interrompido a narrativa.
Eu o trago … para que saibais … nenhuma culpa (acusação, ou seja, crime) …] Se a acusação parecesse válida, o governador naturalmente teria seguido a lei. Mas o fato de trazer Jesus de volta demonstrava que Pilatos considerava a acusação infundada. No entanto, de maneira contraditória, ele o tratou como parcialmente culpado para agradar aos acusadores injustos. Para ele, açoitar um prisioneiro inocente parecia um preço aceitável para alcançar seu objetivo. Suas palavras são um apelo tanto à humanidade quanto ao senso de justiça dos acusadores de Cristo. Veja também Atos 22:24.
Fora] Até esse momento, Cristo permaneceu dentro do Pretório (João 18:28). [Westcott, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.