E a besta foi presa, e com ela o falso profeta, que diante dela fazia os sinais sobrenaturais, com os quais tinha enganado aos que receberam a marca da besta, e adoraram à imagem dela. Estes dois foram lançados vivos no lago do fogo ardente em enxofre.
Comentário de Plummer, Randell e Bott
E a besta foi presa, e com ela o falso profeta que operava sinais diante dela, com os quais enganou os que receberam a marca da besta e os que adoravam a sua imagem; que operava os sinais à sua vista (Versão Revisada). Aqui temos descrita a destruição das manifestações terrenas do poder de Satanás; os meios pelos quais ele procura alcançar seus propósitos, e que interpretamos como o poder mundano hostil e a autoilusão (veja Apocalipse 13). Todo o relato contido nos vers. 11-21 é uma breve recapitulação de todo o período da guerra entre Cristo e Satanás, com especial atenção ao derradeiro colapso dos poderes do mal. Portanto, cobre o mesmo terreno que a visão dos selos, depois a das trombetas, depois a das taças, e depois a das bestas — cada uma ocupa. A principal diferença é que, em todas aquelas visões, o conflito cotidiano é descrito mais particularmente; ao passo que, nesta passagem, o término do conflito é especialmente apresentado. O mesmo terreno é coberto no próximo capítulo, avançando, porém, um passo mais, e mostrando-nos o castigo final do próprio Satanás, bem como de seus instrumentos (Apocalipse 20:10).
Ambos foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre; eles dois foram lançados vivos no lago, etc. (Sobre “enxofre”, etc., veja Apocalipse 9:17, 18. Compare 20:10, 14, 15; 21:8.) Este “lago de fogo” é o lugar de punição para Satanás e suas hostes; não o lugar em que ele atualmente trabalha e reina — o qual é descrito como o abismo (Apocalipse 9:1; 11:7; 17:8; 20:1, 3). [Plummer, Randell e Bott,
comentário aguardando revisão]
Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.