Amós 7:1

Assim o Senhor DEUS me fez ver: eis que ele formava gafanhotos, no começo do crescimento da plantação tardia; e eis que era a plantação tardia, depois da colheita do rei.

Comentário de A. R. Fausset

O sétimo capítulo consiste em duas partes. Primeiro (Amós 7:1-9): profecias ilustradas por três símbolos:

(1) Uma visão de gafanhotos ou gafanhotos jovens, que devoram a grama, mas são removidos à petição de Amós;

(2) O fogo que secava até mesmo a parte profunda e seca da terra, mas removida ao pedido de Amós;

(3) Um fio de prumo para marcar os edifícios para destruição. Segundo (Amós 7:10-17): Narrativa da Interrupção de Amós de Amazias em Consequência das Profecias Anteriores, e Previsão de Sua Perdição.

me fez ver: eis que – A mesma fórmula prefacia as três visões neste capítulo e a quarta em Amós 8:1.

gafanhotos – em vez disso, “gafanhotos” no estado de lagarta, de uma raiz hebraica, “rastejar para fora”. No outono, os ovos são depositados na terra; na primavera os jovens vêm (Maurer)

no começo do crescimento – ou seja, de grama, que surge após a ceifa. No Oriente, eles não cortam a grama e não produzem palha, mas cortam-na do chão conforme a necessidade.

da colheita do rei – as primícias da grama cortada, tiranicamente exigidas pelo rei ao povo. Os gafanhotos literais, como em Joel, são provavelmente símbolos de inimigos humanos: assim, o “crescimento” da erva “depois das colheitas do rei” significará o reavivamento político de Israel sob Jeroboão II (2Reis 14:25), depois disso tinha sido cortada, por assim dizer, por Hazael e Ben-Hadade da Síria (2Reis 13:3), (Grotius). [Fausset, aguardando revisão]

< Amós 6:14 Amós 7:2 >

Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.