Apocalipse 15:1

E eu vi outro grande e admirável sinal no céu: sete anjos, que tinham as sete últimas pragas; porque nelas a ira de Deus se torna completa.

Comentário de Plummer, Randell e Bott

E vi outro sinal no céu. A última vez que tivemos essa expressão foi em Apocalipse 12, onde a história da guerra entre Satanás e a Igreja foi iniciada. Mais uma vez temos um novo ponto de partida, o vidente, por assim dizer, retornando ao início para traçar o curso dos castigos infligidos aos homens por sua adoração ao diabo. Apocalipse 15 dá um breve resumo disso, que é expandido em Apocalipse 16; e é introduzido, como de costume, por uma visão dos santos na glória, a fim de confortar e sustentar o cristão em sua luta (cf. Apocalipse 6:1-2; 7:3; 14:1-5, 13). O “sinal” é o que é descrito no relato seguinte. “No céu” provavelmente significa apenas em uma posição conspícua (cf. Apocalipse 12:1).

grande e admirável. Por causa da terrível natureza dos eventos descritos.

sete anjos, que tinham as sete últimas pragas; porque nelas a ira de Deus se torna completa – sete anjos tendo sete pragas, as últimas, porque nelas é concluída a ira de Deus. O vidente descreve o que vê posteriormente, como se todos os atores estivessem presentes ao mesmo tempo. Na realidade, ele vê as ações dos “sete anjos” em sucessão. O número sete denota o caráter universal, que tudo abrange, das pragas (veja em Apocalipse 1:4; 5:1 etc.). São as últimas pragas, porque levam à descrição da queda final do poder do diabo em suas várias formas, e ao relato do último juízo de Deus e da bem-aventurança eterna dos santos na glória. [Plummer, Randell e Bott, ⚠️ comentário aguardando revisão]

< Apocalipse 14:20 Apocalipse 15:2 >

Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.