Ela: Eu estava dormindo, mas meu coração vigiava; era a voz de meu amado, batendo: Abre-me, minha irmã, minha querida, minha pomba, minha perfeita! Porque minha cabeça está cheia de orvalho, meus cabelos das gotas da noite.
Eu estava dormindo. Isso inicia a antiga história sob uma imagem já empregada (Cânticos 3:1). Aqui, a história é bastante ampliada e elaborada. O poeta retrata sua dama sonhando com ele e, quando ele parece visitá-la, ansiosa para recebê-lo. Mas, como é tão comum em sonhos, a princípio ela não consegue. As realidades que haviam impedido sua união reaparecem nos devaneios do sono. Então, quando o aparente obstáculo é retirado, ela descobre que ele se foi e, como antes, procura por ele em vão. Isso dá oportunidade de introduzir a descrição dos encantos do amado perdido e, assim, o final do trecho, a união do casal, é adiada até Cânticos 6:3. [Ellicott, 1884]
Comentário de A. R. Fausset 🔒
Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.