Deuteronômio 19:6

Não seja que o parente do morto vá atrás do homicida, quando se arder seu coração, e o alcance por ser longo o caminho, e o fira de morte, não devendo ser condenado à morte; porquanto não tinha inimizade nem recente nem em passado distante com o morto.

Comentário de Robert Jamieson

Não seja que o parente do morto vá atrás do homicida, quando se arder seu coração – Este verso é uma continuação de Deuteronômio 19:3 (para Deuteronômio 19:4-5, que são explicativos, estão em forma de parênteses), e o significado é que, se o parente de uma pessoa matou inadvertidamente deveria, sob o impulso de excitação repentina e sem investigar as circunstâncias, infligir vingança sumária no homicídio, por mais inocente que fosse, a lei tolerava tal ato; foi para passar impunemente. Mas, para evitar tais medidas precipitadas, as cidades de refúgio foram estabelecidas para a recepção do homicídio, que “sangue inocente não poderia ser derramado em tua terra” (Deuteronômio 19:10). No caso do assassinato premeditado (Deuteronômio 19:11-12), eles não permitiam imunidade; mas, se fosse apenas o homicídio, no momento em que o fugitivo estava dentro dos portões, ele se encontrava em um asilo seguro (Números 35:26-28; Josué 20:6). [Jamieson; Fausset; Brown, aguardando revisão]

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Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.