E veio Josué, e com ele todo aquele povo de guerra, contra eles, e deu de repente sobre eles junto às águas de Merom.
Comentário de Keil e Delitzsch
(7-8) Com isso, para inspirá-los, os israelitas caíram sobre o inimigo e os feriram, perseguindo-os em direção ao noroeste até Sidon, e ao oeste até Misrephothmaim, e para a planície de Mizpah, no leste. Sidon é chamada de grande (como em Josué 19:28), porque naquela época era a metrópole da Fenícia; enquanto que mesmo na época de Davi havia perdido seu antigo esplendor, e foi ultrapassada por sua cidade filha Tyre. Ela ainda deve ser vista na cidade de Saida, uma cidade de cinco ou seis mil habitantes, com muitas casas grandes e bem construídas (ver Rob. Pal. iii. p. 415, e Movers, Phnizier, ii. 1, pp. 86ff.). Misrephothmaim (mencionado também em Josué 13:6), que os tradutores gregos tomaram como um nome próprio, embora os Rabinos e alguns comentadores cristãos o rendam de diferentes maneiras, tais como salinas, cabanas de fundição ou cabanas de vidro (ver Ges. Thes. p. 1341), é uma coleção de molas, chamada Ain Mesherfi, aos pés do promontório ao qual, com sua passagem íngreme, é dado o nome de Ras el Nakhra, o scala Tyriorum ou Passepoulain dos Cruzados (ver V. de Velde, Mem. p. 335, e Ritter, Erdk. xvi. p. 807). מצפּה בּקעת (Eng. Verso “o vale de Mizpeh”) é provavelmente a bacia do lago Huleh e de Nahr Hasbany, no lado ocidental da qual se encontram as terras de Mizpah (Joshua 11:3). [Keil e Delitzsch, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.