E os escribas que haviam descido de Jerusalém diziam: Ele tem Belzebu, e é pelo chefe dos demônios que expulsa demônios.
Comentário do Púlpito
Aparentemente, esses escribas foram enviados pelo Sinédrio com o propósito de vigiá-lo e, ao dar sua própria opinião sobre suas reivindicações, para minar sua influência. Eles deram como seu julgamento oficial:”Ele tem Belzebu”. Uma das características mais proeminentes das obras públicas de nosso Senhor foi a expulsão de espíritos malignos. Não havia como questionar os fatos. Até mesmo o ceticismo moderno está aqui em falta, e é forçado a admitir o fato de curas repentinas e completas da insanidade. Portanto, os escribas foram obrigados a prestar contas do que não podiam negar. “Ele tem Belzebu”, dizem eles; isto é, ele é possuído por Belzebu, ou “o senhor da habitação”, como uma fonte de poder sobrenatural. Eles tinham ouvido alegações contra ele:”Ele tem um demônio”; e assim eles caem com esse erro popular, e o enfatizam, dizendo:Ele não apenas tem um demônio, mas está possuído pelo chefe dos demônios e, portanto, tem autoridade sobre os espíritos inferiores. Observe o contraste entre os pensamentos da multidão e os que professavam ser seus mestres, os escribas e fariseus. A multidão, livre de preconceitos e usando apenas sua luz natural da razão, candidamente possuía a grandeza dos milagres de Cristo operados por um poder divino; ao passo que os fariseus, cheios de inveja e malícia, atribuíram essas obras poderosas que ele realizou pelo dedo de Deus, à agência direta de Satanás. [Pulpit, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.