Números 23:20

Eis que, eu tomei bênção: E ele abençoou, e não poderei revogá-la.

Comentário de Keil e Delitzsch

“Eis que recebi para abençoar: e ele abençoou; e não posso desviá-lo”. Balaão atende à expectativa de Balaque de que ele retirará a bênção que proferiu, com a declaração de que Deus não altera Seus propósitos como homens mutáveis ​​e inconstantes, mas mantém Sua palavra inalteravelmente e a executa. A imutabilidade dos propósitos divinos é uma consequência necessária da imutabilidade da natureza divina. Com respeito aos Seus próprios conselhos, Deus não se arrepende de nada; mas isso não impede o arrependimento de Deus, entendido como expressão antropopática, denotando a dor experimentada pelo amor de Deus, por causa da destruição de suas criaturas (ver em Gênesis 6:6 e Êxodo 32:14). O ה antes de הוּא Números 23:19) é o ה interrogativo (veja Ges. 100, 4). As duas cláusulas de Números 23:19, “Ele falou”, etc., tomadas por si mesmas, são sem dúvida de aplicação universal; mas tomadas em conexão com o contexto, elas se relacionam especialmente com o que Deus havia falado por meio de Balaão, em sua primeira declaração com referência a Israel, como podemos ver na explicação mais precisa em Números 23:20: “Eis que recebi a abençoar’ (לקח, tomado, aceito), etc. השׁיב, levar de volta, fazer algo retrógrado (Isaías 43:13) Samuel depois recusou o pedido de Saul nestas palavras de Balaão (Números 23:19), quando ele suplicou para revogar sua rejeição por parte de Deus (1Samuel 15:29). [Keil e Delitzch, aguardando revisão]

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Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.