E a mulher fugiu para o deserto, onde ela tinha lugar preparado por Deus, para que ali a alimentassem por mil duzentos e sessenta dias.
Comentário de Plummer, Randell e Bott
E a mulher fugiu para o deserto, Assim como com Cristo, assim com sua Igreja. Sua grande provação ocorreu no deserto; de modo semelhante, a provação da Igreja ocorre no deserto, figura pelo qual o mundo é tipificado. Geralmente se aponta que este versículo é inserido aqui em antecipação do v. 14. Preferimos vê-lo em seu lugar natural, sendo a narrativa interrompida pelos vv. 7–13 para explicar a hostilidade implacável do diabo.
onde tem lugar preparado por Deus, א, A, B, P e outros inserem ἐκεῖ além de ὅπου — “onde ali tem”, etc. — uma redundância que é um hebraísmo comum. Embora a Igreja esteja “no mundo”, ela não é “do mundo” (João 17:14-15); embora a mulher esteja no “deserto”, seu lugar é “preparado por Deus”. A morada da meretriz (Apocalipse 17) está no deserto e é também do deserto; não é num lugar especialmente preparado por Deus.
para que a sustentem ali por mil duzentos e sessenta dias. O sentido é o mesmo do v. 14: “para que seja sustentada ali”. A interpretação dos 1260 dias, ou 3,5 anos, coincide aqui com a adotada em Apocalipse 11:2. Descreve o período da existência deste mundo, durante o qual o diabo persegue a Igreja de Deus. Como Auberlen aponta, isso é declarado em Apocalipse 13:5 como “o período do poder da besta, isto é, o poder do mundo”. (Para discussão completa desse período, veja Apocalipse 11:2.) [Plummer, Randell e Bott,
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Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.