Apocalipse 13:5

E foi-lhe dada um boca que falava grandes coisas e blasfêmias; também foi-lhe dada autoridade para agir por quarenta e dois meses.

Comentário de Plummer, Randell e Bott

E foi-lhe dada boca que proferia grandes coisas e blasfêmias. Como o chifre que brotou da quarta besta em Daniel 7:8, a quem foi dada “boca que falava grandes coisas”. O poder da besta é, afinal, apenas permitido por Deus, que, para seus propósitos, consente que ela o exerça por um tempo. As “grandes coisas” são promessas de poder e bem com que o diabo busca seduzir — como fez com Adão e Eva. Toda tentativa de diminuir a onipotência de Deus e o poder de Cristo é blasfêmia.

E foi-lhe dada autoridade para agir por quarenta e dois meses. Notar de novo: o poder “foi dado” — ele o detém sujeito à vontade de Deus. Os “quarenta e dois meses”, ou três anos e meio, significam o período da existência do mundo (para discussão, ver Apocalipse 11:2). É o “pouco tempo” de Apocalipse 6:10-11, durante o qual se completará o número dos santos; é a “pequena temporada” de Apocalipse 20:3, durante a qual Satanás é “solto”, isto é, tem permitida essa atuação (cf. Apocalipse 11:2-3; 12:14). Leituras variantes aqui — de pouca autoridade — apenas ampliam o sentido: א lê ποιῆσαι ὅ θέλει, “fazer o que quiser”; ποιῆσαι com πόλεμον (“fazer guerra”) em 13 e outros, leitura marginal da Versão Autorizada, corretamente omitida na Revisada. [Plummer, Randell e Bott, ⚠️ comentário aguardando revisão]

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Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.