Mas os outros mortos não reviveram, enquanto não se completassem os mil anos. Esta é a primeira ressurreição.
Comentário de Plummer, Randell e Bott
Mas os outros mortos não viveram até que fossem cumpridos os mil anos; deveriam ser cumpridos. Omitir “mas”; omitir “de novo”. É importante notar a omissão de “de novo”; “os outros mortos não viveram até”, etc. A melhor explicação destas palavras parece ser que “os outros mortos” se refere àqueles santos do Antigo Testamento e outros (como gentios piedosos) que estavam no mundo antes que a obra expiatória de Cristo — “os mil anos” (veja o vers. 2, acima) — tivesse sido consumada. Não se poderia dizer que eles viveram, no alto sentido em que João usa a palavra, não tendo conhecido a Cristo; pois “nele estava a vida” (João 1:4; 5:40, etc.). Mas pela obra redentora de Cristo, esses foram colocados no mesmo nível que os cristãos (compare Lucas 7:28: “João Batista; mas o menor no reino de Deus é maior do que ele”; também Hebreus 11:39-40: “E todos estes, tendo recebido bom testemunho pela fé, não alcançaram a promessa, provendo Deus alguma coisa melhor a nosso respeito, para que eles, sem nós, não fossem aperfeiçoados”).
Esta é a primeira ressurreição. Estas palavras referem-se tanto ao reinar dos mencionados no vers. 4 quanto ao viver dos do vers. 5 (vide supra). Esta “primeira ressurreição” é o levantar espiritual com Cristo, que é consequência de sua obra redentora. Note-se que João não usa em nenhum lugar a expressão “segunda ressurreição”, embora empregue “segunda morte”. Tanto a “primeira ressurreição” quanto a “segunda morte” são operações espirituais. [Plummer, Randell e Bott,
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Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.