Apocalipse 16:13

E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta, eu vi saírem três espíritos imundos, semelhantes a rãs.

Comentário de Plummer, Randell e Bott

E vi — introduz uma nova fase da visão (veja em Apocalipse 4:1). A menção do castigo dos ímpios pelos reis do oriente leva o vidente a olhar adiante para o conflito, cujo fim é descrito em Apocalipse 19:19-21. Ele, então, faz uma digressão para descrever os meios pelos quais o dragão procura alistar as hostes do mundo ao seu lado.

três espíritos imundos, semelhantes a rãs, Estes três espíritos representam as influências do dragão, da primeira besta e da segunda besta, que interpretamos como o diabo, o amor do mundo e do poder mundano, e o autoengano; em outras palavras, diabo, mundo e carne. Essas influências são espiritualmente impuras e sugerem a repugnante praga egípcia das rãs; isto é, sua semelhança com rãs consiste na qualidade comum de impureza. Talvez também haja referência à sua origem diabólica, semelhando os espíritos impuros frequentemente expulsos por nosso Senhor na terra. Bürger lembra oportunamente o contraste com a forma “semelhante a pomba” do Espírito Santo de Deus.

que saíam da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta. Omitir “saíam”. O vidente não contempla os três espíritos procedendo das bocas da trindade do mal, mas vê aqueles que são “da boca” deles; vê-os em suas obras manifestas no mundo. A segunda besta é aqui chamada “o falso profeta”, pois ilude os homens e os persuade, contra o melhor juízo, a adorarem a primeira besta (veja em Apocalipse 13:11). [Plummer, Randell e Bott, ⚠️ comentário aguardando revisão]

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Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.