Jeová

Jeová, Yahweh ou Javé é o nome especial e significativo (não apenas um título como o Senhor [adonai]) pelo qual Deus se revelou aos antigos hebreus (Êxodo 6:2-3). Esse nome, o Tetragrama dos Gregos, era considerado pelos sagrados judeus como sendo tão sagrado que nunca era pronunciado exceto pelo sumo sacerdote no grande Dia da Expiação, quando ele entrava no lugar santíssimo. Sempre que este nome ocorria nos livros sagrados eles o pronunciavam, como ainda o fazem, “Adonai” (ou seja, Senhor), usando assim outra palavra em seu lugar. Os massoretas deram-lhe os pontos de vogal apropriados para esta palavra. Esta prática judaica foi fundada sobre uma errada interpretação de Levítico 24:16. O significado da palavra aparece em Êxodo 3:14 para ser “o Deus imutável, eterno e auto-existente”, o “EU SOU O QUE SOU”, um Deus que mantém sua palavra (Comp. Malaquias 3:6; Oséias 12:5; Apocalipse 1:48).

O nome hebraico “Jeová” é geralmente traduzido na Almeida pela palavra SENHOR impressa em letra maiúscula, para distingui-la da tradução do hebraico “Adonai” e do grego “Kurios”, que também são traduzidos como “Senhor”, mas impressos em letra normal.

É digno de nota que este nome nunca é usado na Septuaginta, no Pentateuco Samaritano, nos Apócrifos, ou no Novo Testamento. É encontrado, entretanto, na “pedra moabita”, e consequentemente deve ter sido nos dias de Mesba tão frequentemente pronunciado pelos hebreus a ponto de ser familiar a seus vizinhos pagãos. [Easton, 1896]