Habacuque 3:4

E houve resplendor como o da luz; raios brilhantes saíam de sua mão; e ali sua força estava escondida.

Comentário de A. R. Fausset

como o da luz – a saber, do sol (Jó 37:21; Provérbios 4:18).

chifres – o emblema do poder exercido por “Sua mão” [Ludovicus De Dieu]. “Raios” emanados de “Sua mão”, comparados pelos árabes aos chifres da gazela (compare “pág. Da manhã”, Salmo 22:1, título). O verbo hebraico para “emitir raios”, é da raiz que significa “chifres” (Êxodo 34:29-30,35) (Grotius). Os raios são os seus raios (Salmo 18:8), (Maurer)

ali – naquele “brilho”. Nele, apesar de seu brilho, havia apenas o véu “(o esconderijo) de Seu poder”. Até mesmo “luz”, a “vestimenta” de Deus, cobre, em vez de revelar plenamente, superando a glória (Salmo 104:2) (Henderson). Ou no Monte Sinai [Drusius]. (Veja Êxodo 24:17). As versões Septuaginta e Siríaca leram “lá”, Ele fez um esconderijo, etc .; Ele se escondeu com as nuvens. A versão em inglês é melhor, como Calvino explica, diz-se que “esconde o poder de Deus”, porque Deus não o revelou indiscriminadamente a todos, mas especialmente ao Seu povo (Salmo 31:20). O contraste parece-me estar entre os “chifres” ou emanações do Seu poder (“mão”), e esse “poder” em si. Este último estava oculto, enquanto os “chifres” ou emanações por si só se manifestavam. Se as meras cintilações fossem tão terrivelmente avassaladoras, quanto mais o próprio poder oculto! Isto foi especialmente verdadeiro de Sua manifestação no Sinai (Salmo 18:11; compare com Isaías 45:15,17). [Fausset, aguardando revisão]

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Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.