Tal como um bando de assaltantes à espera de um homem, assim é o grupo de sacerdotes; matam no caminho para Siquém; eles praticam abominações.
Comentário de A. R. Fausset
matam no caminho para Siquém (“matam no caminho num mesmo consenso”, ACF) – literalmente, com um ombro (cf. Sofonias 3:9, “de comum acordo”). A imagem é de bois colocando seus ombros juntos para puxar o mesmo jugo (Rivetus). Maurer traduz, ‘no caminho para Siquém.’ Siquém era uma cidade de refúgio entre Ebal e Gerizim, no monte Efraim (Josué 20:7; 21:21), por muito tempo a capital civil de Efraim, como Siló era a capital religiosa; agora chamada Nablus; por um tempo a residência de Jeroboão (1Reis 12:25), que a reconstruiu, após sua destruição por Abimeleque, filho de Jerubaal, ou Gideão (Juízes 9:45). Os sacerdotes ali se tornaram tão corruptos que emboscavam e assassinavam pessoas fugindo para o refúgio em busca de segurança (Henderson). A santidade do lugar aumentava a culpa dos sacerdotes, que abusavam de seus privilégios sacerdotais, e do direito de asilo, para comenterem assassinatos eles mesmos, ou para encobrir os cometidos por outros (Maurer).
eles praticam abominações [zimaah] – crime deliberado. [Fausset, 1866]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.