1 Coríntios 4:1

Que as pessoas nos considerem como servidores de Cristo, e guardiões dos mistérios de Deus.

Comentário A. R. Fausset

nos considerem – Paulo e Apolo.

servidores de Cristo – não chefes da Igreja em quem vós separadamente se gloriam (1Coríntios 1:12); a liderança pertence somente a Cristo; nós somos apenas Seus servos ministrando a você (1Coríntios 1:13; 1Coríntios 3:522).

guardiões – (Lucas 12:42; 1Pedro 4:10). Não os depósitos da graça, mas os dispenseiros (distribuidores) dela aos outros (“dividindo corretamente” ou distribuindo-a) na medida em que Deus nos dá. O chazan, ou “supervisor”, da sinagoga prestava contas ao bispo ou “anjo” da Igreja, que chamou sete da sinagoga para ler a lei todos os sábados, e supervisionava-os. O parnasin da sinagoga como o antigo “diácono” da Igreja, cuidava dos pobres (Atos 6:1-7) e subsequentemente pregava em subordinação aos presbíteros ou bispos, como fizeram Estevão e Filipe. A Igreja não é a extensão do sacerdócio; mas o ministro é o mordomo de Deus para a Igreja. O homem evita contato muito próximo com Deus; por isso voluntariamente coloca um sacerdócio entre eles e serve a Deus por um intermediário. O sacerdote pagão (como o romanista moderno) era mais para esconder do que explicar “os mistérios de Deus”. O ofício do ministro é “pregar” (literalmente, “proclamar como arauto”, Mateus 10:27) as profundezas verdades de Deus (“mistérios”, verdades celestiais, conhecidas apenas por revelação), tanto quanto foram reveladas, e até onde seus ouvintes estão dispostos a recebê-las. Josefo diz que a religião judaica deu a conhecer a todos os povos os mistérios de sua religião, enquanto os pagãos escondiam de todos, exceto dos poucos “iniciados”, os mistérios deles. [Jamieson; Fausset; Brown]

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Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.