Apocalipse 21:1

E eu vi um novo céu e uma nova terra; porque o primeiro céu e a primeira terra já passaram; e e já não havia mar.

Comentário de Plummer, Randell e Bott

E vi. A introdução usual a uma nova visão (compare Apocalipse 20:11, etc.). Tendo descrito a origem e o progresso do mal no mundo, a derrota final de Satanás e de seus aderentes, e o juízo em que cada um é recompensado segundo as suas obras, o vidente agora conclui tudo retratando a bem-aventurança eterna dos remidos no céu (compare Apocalipse 20:10). A descrição se baseia em Isaías 60 e Ezequiel 40 e segs.; especialmente neste último, que segue o relato de Gogue e Magogue, como aqui.

Um novo céu e uma nova terra. A disputa sobre se se pretende uma nova criação ou uma terra revivificada parece fundada na falsa suposição de que os habitantes do céu devem ser localizados no espaço (compare Isaías 65:17, “Eu crio novos céus e nova terra”; também Isaías 66:22; 2Pedro 3:13).

Pois o primeiro céu e a primeira terra passaram. Os revisores seguem B e outros lendo ἀπῆλθον, e verte como pretérito perfeito em inglês. Em א, A, lê-se ἀπῆλθαν, enquanto outros manuscritos trazem ἀπῆλθεν e παρῆλθε. O primeiro céu e a primeira terra; isto é, os que agora existem, passam como descrito em Apocalipse 20:11.

E o mar já não existe; e o mar já não existe. A divisão tríplice de céu, terra e mar representa o todo deste mundo (compare Apocalipse 10:6). Alguns interpretam o mar simbolicamente como as nações ímpias, inquietas e instáveis da terra, que agora não mais existem; outros entendem a ausência do mar como figura da ausência de instabilidade e maldade na Nova Jerusalém. [Plummer, Randell e Bott, ⚠️ comentário aguardando revisão]

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Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.