Deuteronômio 13:15

Invariavelmente ferirás a fio de espada os moradores daquela cidade, destruindo-a contudo o que nela houver, e também seus animais a fio de espada.

Comentário de Keil e Delitzsch

(15-16) Com este relato, o povo como um todo, naturalmente através de seus governantes, deveria examinar de perto o caso (היטב, um advérbio, como em Deuteronômio 9:21), se a palavra foi estabelecida como verdade, ou seja, se a palavra foi estabelecida como verdade, a coisa foi fundada na verdade (compare com Deuteronômio 17:4; Deuteronômio 22:20); e se realmente fosse assim, eles deveriam ferir os habitantes daquela cidade com o fio da espada (compare com Gênesis 34:26), colocando a cidade e tudo o que havia nela sob a proibição. “Tudo o que está nela” diz respeito aos homens, ao gado e à propriedade material da cidade, e não apenas aos homens (Schultz). A cláusula de “destruir” a “ali” é uma definição mais minuciosa da punição introduzida como um parêntese; pois “o gado dele”, que se segue, também é regido por “tu ferirás”. A proibição deveria ser executada em toda sua severidade como sobre uma cidade idólatra: homem e animal deveriam ser mortos sem reservas; e seu saque, ou seja, o que quer que fosse encontrado nele como saque – todos os bens materiais, portanto – deveriam ser amontoados juntos no mercado, e queimados junto com a própria cidade. ליהוה כּליל (Eng. Verso “tudo, pelo Senhor teu Deus”) significa “como uma oferta inteira pelo Senhor” (ver Levítico 6:15-16), ou seja, deveria ser santificado a Ele inteiramente por ser destruído. A cidade deveria continuar uma colina eterna (ou monte de ruínas), para nunca mais ser construída de novo. [Keil e Delitzsch, aguardando revisão]

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Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.