De doze anos era Manassés quando começou a reinar, e reinou em Jerusalém cinquenta e cinco anos: o nome de sua mãe foi Hefzibá.
Comentário de Robert Jamieson
De doze anos era Manassés quando começou a reinar – Ele deve ter nascido três anos depois da recuperação de seu pai; e sua minoria, passada sob a influência de guardiões que eram hostis aos princípios religiosos e à política de reforma de seu pai, pode explicar em parte os princípios anti-teocráticos de seu reinado. O trabalho de reforma religiosa que Ezequias tinha zelosamente realizado foi parcialmente cumprido. Havia pouca aparência de sua influência no coração e nos modos do povo em geral. Pelo contrário, o verdadeiro temor de Deus havia desaparecido da massa do povo; a corrupção e o vício aumentaram, e foram praticados abertamente (Isaías 28:7, etc.) pelos líderes degenerados, que, tendo o jovem príncipe Manassés em seu poder, dirigiram sua educação, treinaram-no em seus pontos de vista e o seduziram o patrocínio aberto da idolatria. Assim, quando ele se tornou soberano, ele introduziu a adoração de ídolos, a restauração de lugares altos e a construção de altares ou pilares para Baal, e a colocação, no templo de Deus, de uma imagem esculpida de Asera, a sagrada ou árvore simbólica, que representava “todo o exército do céu”. Isto não era idolatria, mas pura adoração estelar, de origem caldaica e assíria (Keil). O sol, como entre os persas, tinha carruagens e cavalos consagrados a ele (2Reis 23:11); e incenso foi oferecido às estrelas nos telhados (2Reis 23:12; 33:5; Jeremias 19:13; Sofonias 1:5), e na área do templo com a face voltada para o nascer do sol (Ezequiel 8:16). [Jamieson, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.