Coruja

1. yanshuph no original hebraico, traduzids como “corujão” em Levítico 11:17; Deuteronômio 14:16 e Isaías 34:11. Supõe-se que esta seja a Bubo ascalaphus. É encontrada frequentando as ruínas do Egito e também da Terra Santa. “Seu grito é alto, prolongado e muito poderoso. Não conheço nada que me tenha trazido mais vivamente à mente o sentimento de desolação e solidão do que o pio ecoante de duas ou três destas grandes corujas, quando me encontrava à meia-noite entre os templos arruinados de Balbeque” (Tristram).

Bubo ascalaphus (Coruja Águia do Faraó) por Nicolas Huet e Jean Gabriel Prêtre (1838)

A Septuaginta e a Vulgata traduz esta palavra como “íbis”, isto é, a garça egípcia.

2. kos no original hebraico, traduzido como “mocho” em Levítico 11:17; Deuteronômio 14:16 e “coruja” em Salmo 102:6. Os árabes chamam este pássaro de “a mãe das ruínas”. É de longe a mais comum de todas as corujas da Palestina. É a Athene noctua, o pássaro de Minerva, o símbolo da antiga Atenas.

Mocho-galego (Athene noctua). Foto: Trebol-a

3. kippoz no origina hebraico (Isaías 34:15). Tristram diz: “A palavra [ou seja, kippoz] é muito possivelmente uma imitação do grito da coruja (Scops giu), que é muito comum entre ruínas, cavernas, e antigas muralhas de cidades…Ela é uma migrante, retornando à Palestina na primavera”.

Adaptado de: Illustrated Bible Dictionary (Owl).