Mateus 5:37

Mas seja vosso falar: ‘sim’, ‘sim’, ‘não’, ‘não’; porque o que disso passa procede do maligno.

Comentário Ellicott

Mas seja vosso falar: ‘sim’, ‘sim’, ‘não’, ‘não’. O seu Sim deve significar sim, e o Não deve significar não, mesmo que não seja acompanhado de palavras de  juramento.

procede do maligno. O original grego pode (como no Pai Nosso, “livrai-nos do mal”) ser neutro, “do mal em abstrato”, ou masculino, “do maligno”. Com certa hesitação, e guiado principalmente por Mateus 13:19-38, eu aceito a última possibilidade como a mais provável. Estes juramentos fantasiosos não vêm d’Aquele que é a Verdade, mas daquele que “quando mente, fala a sua própria língua” (João 8:44, NVI). [Ellicott, 1905]

Comentário de A. T. Robertson 🔒

‘sim’, ‘sim’, ‘não’, ‘não’. Afirmativa e negativa. Se necessário, repita. Compare com Tiago 5:12. Então Jesus disse “Em verdade, em verdade”.

do maligno. Ou, do mal. O grego permite ambas traduções. A questão é que juramentos de qualquer tipo têm sua origem no mal ou no maligno. Isso não é o mesmo que dizer que todo juramento é essencialmente mau. Por exemplo, o próprio Jesus fez um juramento perante o Sinédrio (Mateus 26:63 f.). Mas a própria razão para colocar um homem sob juramento perante um tribunal de justiça surge da desconfiança da fala humana devido ao pecado. A falsidade é responsável por isso. Da mesma forma, Paulo usou um juramento muito solene (Romanos 9:1 f.) para mostrar seu amor sincero pelos judeus, que o consideravam um inimigo. Compare também 2Coríntios 1:17-20. Mas os juramentos superficiais e irrefletidos são condenados sem reservas. [Robertson, 1907]

< Mateus 5:36 Mateus 5:38 >

Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.