Não aceites acusação contra um presbítero, a não ser com duas ou três testemunhas.
Comentário A. R. Fausset
Uma condenação judicial não foi permitida em Deuteronômio 17:6; 19:15, exceto pelo testemunho de pelo menos duas ou três testemunhas (compare com Mateus 18:16; Jo 8:17; 2Coríntios 13:1; 1João 5:6-7). Mas Timóteo acusa uma acusação contra alguém é um caso diferente, em que o objetivo não era punir judicialmente, mas admoestar: aqui ele poderia entretê-lo ordinariamente sem a necessidade de duas ou três testemunhas; mas não no caso de um ancião, uma vez que quanto mais sério um ancião convenceu negacionistas (Tito 1:9), mais exposto ele estaria a acusações vexatórias e falsas. Quão importante era então que Timóteo não deveria, sem um forte testemunho, receber uma acusação contra os presbíteros, que deveriam, para serem eficientes, ser “irrepreensíveis” (1Timóteo 3:2; Tito 1:6). 1Timóteo 5:21,24 implica que Timóteo tinha o poder de julgar na Igreja. Sem dúvida, ele não condenaria qualquer que fosse o testemunho de duas ou três testemunhas, mas em casos ordinários ele as citaria, como a lei de Moisés também permitia, embora houvesse apenas uma testemunha. Mas, no caso dos anciãos, ele precisaria de duas ou três testemunhas antes mesmo de citá-las; pois seu caráter de inocência é maior, e eles são expostos à inveja e à calúnia mais do que os outros. “Receber” não inclui, como Alford pensa, incluir citação e convicção, mas significa apenas o primeiro. [Fausset, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.