Oséias 13:14

Eu os resgatarei do poder do Xeol e os livrarei da morte. Onde estão, Ó morte, tuas pestilências? Onde está, ó Xeol, tua perdição? A compaixão será escondida de meus olhos.

Comentário de A. R. Fausset

Aplicando-se principalmente à restauração de Israel da Assíria em parte e, em épocas ainda futuras, totalmente de todas as terras de sua atual e contínua dispersão e morte política (compare com Oséias 6:2; Isaías 25:8; 26:19; Ezequiel 37:12). O poder e a graça de Deus são magnificados em acelerar o que para os olhos da carne parece morto e sem esperança (Romanos 4:17,19). Como a história de Israel, passada e futura, tem um caráter representativo em relação à Igreja, esse versículo é expresso em linguagem alusiva à grande vitória do Messias (que é o ideal de Israel) sobre a sepultura e a morte, as primícias de Sua própria ressurreição, a colheita completa para chegar à ressurreição geral; daí a semelhança entre este versículo e a linguagem de Paulo quanto à última (1Coríntios 15:55). Essa semelhança se torna mais óbvia traduzindo-se como a Septuaginta, da qual Paulo simplesmente cita; e como a mesma palavra hebraica é traduzida em Oséias 13:10, “Ó morte, onde estão as tuas pragas (parafraseadas pela Septuaginta, ‘tua vitória’)? Ó sepultura, onde está a tua destruição (traduzida pela Septuaginta, ô tua picada ‘)?” A questão é a de um triunfo sobre um inimigo, outrora um tirano cruel, mas agora roubado de todo o poder para ferir.

A compaixão será escondida de meus olhos – isto é, não mudarei Meu propósito de cumprir minha promessa, livrando Israel, sob a condição de seu retorno a mim (compare com Oséias 14:2-8; Números 23:19; Romanos 11:29). [Fausset, aguardando revisão]

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Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.