Juízo Final

Juízo final é a sentença que será pronunciada sobre nossas ações no último dia (Mateus 25; Romanos 14:10-11; 2Coríntios 5:10; 2Tessalonicenses 1:7-10).

O juiz é Jesus Cristo, como mediador. Todo julgamento é confiado a Ele (Atos 17:31; João 5:22, 27; Apocalipse 1:7). “Cabe a Ele, como mediador, completar e manifestar publicamente a salvação do Seu povo e a derrota dos Seus inimigos, juntamente com a gloriosa justiça da Sua obra em ambos os aspectos”.

As pessoas a serem julgadas são: (1) toda a descendência de Adão, sem exceção (Mateus 25:31-46; Apocalipse 20:11-15); e (2) os anjos caídos (2Pedro 2:4; Judas 1:6). [Nota do editor: Alguns, como Charles Ryrie, defendem que o julgamento acontecerá em dois momentos: o Juízo Final para os ímpios e o Tribunal de Cristo para os salvos. No entanto, essa visão não possui uma base textual sólida, uma vez que o único versículo que menciona diretamente o tribunal de Cristo (2Coríntios 5:10) não limita esse tribunal apenas aos salvos.]

A regra do julgamento é o padrão da lei de Deus, conforme revelada à humanidade: os gentios pela lei escrita em seus corações (Lucas 12:47-48; Romanos 2:12-16); o judeu que “pecou na lei será julgado pela lei” (Romanos 2:12); o cristão que desfruta da luz da revelação, pela vontade de Deus como feita conhecida a ele (Mateus 11:20-24; João 3:19). Então, os segredos de todos os corações serão trazidos à luz (1 Coríntios 4:5; Lucas 8:17; 12:2, 3) para comprovar a justiça da sentença pronunciada.

O julgamento ocorrerá depois da ressurreição (Hebreus 9:27; Atos 17:31).

Como as Escrituras apresenta o juízo final “como certo (Eclesiastes 11:9), universal (2Coríntios 5:10), justo (Romanos 2:5), decisivo (1Coríntios 15:52), e eterno quanto às suas consequências (Hebreus 6:2), devemos nos preocupar com o bem-estar de nossos interesses imortais, buscar refúgio naquele que nos é proposto, aproveitar bem nosso precioso tempo, depender dos méritos do Redentor e seguir os ensinamentos da palavra divina, para que possamos ser encontrados por Ele em paz.” [Easton, 1896]