O retorno de Jacó a Betel
Deus disse a Jacó (compare com Gn 22:14; Dt 32:36; Sl 46:1; Sl 91:15).
sobe a Betel (compare com Gn 35:7; Gn 12:8; Gn 13:3,4; Gn 28:10-22; Gn 31:3,13; Os 12:4). De Siquém a Betel é uma subida de 300 metros [e uma distância de 50 quilômetros]. Betel está a 900 metros pés acima do mar. [Ryle, 1921]
Faça ali um altar. Jacó recebe a ordem de ir a Betel para cumprir o voto que havia feito lá (Gn 28:20,22).
quando você fugia de seu irmão Esaú (compare com Gn 16:8; Gn 27:41-45; Ex 2:15).
Jacó disse à sua família (compare com Gn 18:19; Js 24:15; Sl 101:2-7).
Lancem fora os deuses estrangeiros que estão no meio de vocês (compare com Gn 31:19,34; Ex 20:3,4; Ex 23:13; Dt 5:7; Dt 6:14; Dt 7:25; Dt 11:28; Dt 32:16; Js 23:7; Js 24:2,20,23; Jz 10:16; Rt 1:15; 1Sm 7:3; 2Sm 7:23; 2Rs 17:29; 1Cr 16:26; Jr 5:7; Jr 16:20; Dn 5:4; At 19:26; 1Co 10:7; 2Co 6:15-17; Gl 4:8). Além dos terafins de Raquel, muitas, provavelmente, das pessoas adquiridas por Jacó em Harã eram idólatras e trouxeram seus deuses com elas […] O objetivo, então, desta reforma não era apenas elevar a própria família de Jacó espiritualmente, mas também introduzir os pagãos pertencentes a suas famílias na religião verdadeira. Os ritos exteriores de purificação e trocas de roupas deviam acompanhar o ensino religioso transmitido, por causa de seu valor simbólico; e podemos perfeitamente acreditar que muitos sentimentos religiosos profundos e fervorosos seriam evocados pelas solenidades que acompanharam essa aproximação de toda a tribo a Deus. Essa reforma também é interessante por ser a primeira de uma longa série de atos que se repetem constantemente na história de Israel; e, especialmente, é paralelo à santificação do povo no Sinai. Lá, também, houve a iniciação não apenas da linhagem israelita, mas também da multidão mista, na religião verdadeira – pois a família de Jacó havia se tornado uma nação; e lá, também, lavagens simbólicas foram ordenadas (Êx 19:10-14). Posteriormente, estas ainda eram praticados sob a Lei, e cresceram até o batismo pelo qual agora somos admitidos na Igreja de Cristo. [Ellicott, 1905]
se purifiquem e troquem de roupa (compare com Ex 19:10,14; Lv 15:5; Lv 17:16; Nm 31:24; 2Rs 5:10,12,13; Jó 1:5; Sl 51:2,7; Is 1:16; Is 52:11; Jr 13:27; Ez 18:31; Ez 20:7; Ez 36:25; Jo 13:10,11; 2Co 7:1; Hb 10:22; Tg 4:8; 1Pe 2:1,2; Jd 1:23).
subir a Betel. De Siquém a Betel é uma subida de 300 metros [e uma distância de 50 quilômetros]. Betel está a 900 metros pés acima do mar. [Ryle, 1921]
Deus que me respondeu no dia de minha angústia (compare com Gn 28:12,13; Gn 32:7,24; Sl 46:1; Sl 50:15; Sl 66:13,14; Sl 91:15; Sl 103:1-5; Sl 107:6,8; Sl 116:1,2,16-18; Sl 118:19-22; Is 30:19).
tem estado comigo no caminho por onde tenho andado (compare com Gn 28:20; Gn 31:3,42; Pv 3:6; Is 43:2).
os brincos que estavam em suas orelhas (compare com Ex 32:2-4; Jz 8:24-27; Os 2:13). Os brincos mencionados provavelmente não eram comuns como os de Gênesis 24:22, mas brincos usados como amuletos, possuindo símbolos de divindades pagãs (compare com Os 2:13).
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Jacó os escondeu debaixo (compare com Ex 32:20; Dt 7:5,25; Is 2:20; Is 30:22) do carvalho (compare com Js 24:25,26; Jz 9:6) – ou então, “da grande árvore” (NVI; NVT). É digno de nota que Josué, sob o mesmo “carvalho” de Siquém (Js 24:26), falou contra a antiga adoração à deuses estranhos (compare com Js 24:2,14,23). A mesma árvore sagrada é possivelmente mencionada em Juízes 9:6. [Ryle, 1921]
Compare com Gn 34:30; Ex 15:15,16; Ex 23:27; Ex 34:24; Dt 11:25; Js 2:9-11; Js 5:1; 1Sm 11:7; 1Sm 14:15; 2Cr 14:14; 2Cr 17:10; Sl 14:5.
o terror de Deus foi sobre as cidades. Havia todos os motivos para temer que uma tempestade de indignação irrompesse de todos os lados sobre a família de Jacó, e que as tribos cananeias teriam formado um plano conjunto de vingança. Mas um pânico sobrenatural apoderou-se deles; e assim, em nome do “herdeiro da promessa”, o escudo protetor da Providência foi especialmente mantido sobre a sua família. [JFU, 1871]
Luz (compare com Gn 12:8; Gn 28:19,22; Jz 1:22-26).
A morte de Débora
ama de Rebeca (compare com Gn 24:59), morreu – com uma idade muito avançada, depois de ter deixado Padã-Arã rumo a Canaã junto com Rebeca, há mais de 150 anos atrás. Qual o motivo pelo qual ela agora se encontra na casa de Jacó? Várias suposições foram propostas: talvez Rebeca a tenha enviado, de acordo com a promessa de Gn 27:45 (Delitzsch); ou então, Jacó tenha visitado seu pai em Hebron e a trouxe de volta para Siquém, provavelmente por causa da morte de Rebeca (Lange); ou então, com a morte de Rebeca ela tenha sido transferida para a casa de Jacó (Keil, Murphy, Alford); ou então, Isaque, “durante os vinte anos de ausência de seu filho [talvez] vagou por diferentes partes da terra” (?), “neste período de suas migrações veio para a vizinhança de Betel” (Kalisch). [Pulpit, 1895]
pé de Betel – ou então, “perto de Betel” (NVI; NVT).
Alom-Bacute – que significa, carvalho do choro.
Deus aparece a Jacó e renova a aliança abraãmica
Compare com Gn 17:5,15; Gn 32:27,28; 1Rs 18:31; 2Rs 17:34.
Deus agora confirma a mudança de seu nome. Ela foi feita anteriormente pelo anjo que lutou com ele (Gn 32:28), e aqui é confirmada pela majestade divina, a fim de o encorajar a não ter medo dos cananeus. Quem poderá ser difícil demais para Israel, um príncipe de Deus? [Whesley, 1765]
Deus Todo- Poderoso (compare com Gn 17:1; Gn 18:14; Gn 43:14; Gn 48:3,4; Ex 6:3; 2Co 6:18).
Uma nação e uma multidão de nações sairão de você (compare com Gn 12:2; Gn 13:16; Gn 15:5; Gn 17:5-7,16; Gn 18:18; Gn 22:17; Gn 28:3,4,14; Gn 32:12; Gn 46:3; Gn 48:4; Ex 1:7).
reis estarão entre os seus descendentes – no original hebraico, “reis procederão dos teus lombos” (ACF).
Compare com Gn 12:7; Gn 13:14-17; Gn 15:18; Gn 26:3,4; Gn 28:3,4,13; Gn 48:4; Ex 3:8; Js 6:1-21:45.
Jacó rededica a coluna e renova o nome de Betel
oferta de bebida – ou então, “libação” (A21; NAA). As “ofertas de bebida” foram muito comuns em todas as nações. No início, provavelmente, consistiam apenas de água, depois foi usado o vinho. A coluna que Jacó ergueu era para celebrar a aparição de Deus a ele; a oferta de bebida e o óleo destinavam-se a expressar sua gratidão e devoção Àquele que o preservou. Possivelmente era a mesma coluna que ele ergueu antes, que depois foi derrubada e que ele consagrou novamente a Deus. [Clarke, 1832]
Compare com Gn 35:20; Gn 28:18,19; Ex 17:15; 1Sm 7:12.
Jacó chamou de Betel (compare com Gn 28:19) – do hebraico bêth Elohim, isto é, “uma morada do Ser Divino”, ou então “casa de Deus”.
O nascimento de Benjamim e a morte de Raquel
Não tenha medo, pois você ainda terá este filho (compare com Gn 30:24; 1Sm 4:19-21) – ou então, Não tenha medo, pois você ainda terá outro menino (NVI; NVT), em referência à oração de Raquel (Gn 30:24, “Que o Senhor me acrescente outro filho”, NVI). [Ryle, 1921]
Compare com Gn 30:1; 1Sm 4:20-21; Lc 23:46; Atos 7:59.
Benoni (compare com 1Cr 4:9) – que significa, filho da minha aflição.
Benjamim (compare com Gn 42:4,38; Gn 43:14; Gn 44:27-31; Sl 80:17) – que significa, filho da minha mão direita, ou seja, particularmente querido e precioso.
Jacó levantou uma coluna sobre sepultura dela (compare com Gn 35:9,14; 1Sm 10:2; 2Sm 18:17-18).
Migdal-Eder – ou então, “torre de Éder” (BKJ; NAA).
Rúben foi e se deitou com Bila, concubina de seu pai (compare com Gn 49:4; Lv 18:8; 2Sm 16:21,22; 2Sm 20:3; 1Cr 5:1; 1Co 5:1). Para Waltke (2010), este ato de Rúben foi motivado mais por política do que por desejo sexual. Ao dormir com Bila, seu pai não poderia mais dormir com ela, e assim Lia, mãe de Rúben, permaneceria como esposa principal. Além disso, “segundo as formas culturais conhecidas no antigo Oriente Próximo, ao tomar a concubina de seu pai, Rúben está tentando apoderar-se da liderança de Jacó (compare com 2Sm 3:7-8; 12:7-8; 16:21-22; 1Rs 2:13-25)”. Como consequência desse pecado, Rúben, primogênito de Jacó, perde a liderança da família (Gn 49:3-4).
Compare com Gn 29:32-35; Gn 30:18-20; Gn 33:2; Gn 46:8-15
Compare com Gn 35:16-18; Gn 30:22-24; Gn 46:19-22.
Compare com Gn 30:4-8; Gn 37:2; Gn 46:23-25.
os filhos de Zilpa (compare com Gn 30:9-13; Gn 46:16-18).
Estes foram os filhos de Jacó, que lhe nasceram em Padã-Arã (compare com Gn 35:18; Gn 25:20; Gn 28:2; Gn 31:18). Dizer de um grupo de pessoas o que, embora verdadeiro para maioria, pode não ser aplicável a todos os indivíduos, é uma prática recorrente do historiador sagrado (compare com Mt 19:28; Jo 20:24; Hb 11:13). Aqui está um exemplo – pois Benjamim nasceu em Canaã.
A razão para inserir os nomes dos filhos de Jacó nesta parte da história é para mostrar, em seu retorno ao pai, que a oração de Isaque por ele, pronunciada em sua partida para Padã-Arã (Gn 28:3), havia sido graciosamente respondida. [JFU, 1871]
A morte de Isaque
Então Jacó veio a Isaque, seu pai (compare com Gn 27:43-45; Gn 28:5).
em Manre (compare com Gn 13:18; Gn 14:13; Gn 18:1; Gn 23:2,19), na região de Quiriate-Arba, que é Hebrom (compare com Js 14:12-15; Js 15:13; Js 21:11; 2Sm 2:1,3,11; 2Sm 5:1,3,5) – ou então, em Manre, perto de Quiriate-Arba, que é Hebrom (NVI; NVT).
Visão geral do Gênesis
Em Gênesis 1-11, “Deus cria um mundo bom e dá instruções aos humanos para que possam governar esse mundo, mas eles cedem às forças do mal e estragam tudo” (BibleProject). (8 minutos)
Em Gênesis 12-50, “Deus promete abençoar a humanidade rebelde através da família de Abraão, apesar das suas falhas constantes e insensatez” (BibleProject). (8 minutos)
Leia também uma introdução ao livro do Gênesis.
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